Produtor de Resende é suspeito de manter mulheres em cárcere privado

 



Rio, Resende e Volta Redonda – O produtor cultural, Marco Antônio Gomes, conhecido como Marco Esch, foi preso em flagrante  por  policiais da 35ª DP (Campo Grande), na madrugada desta terça-feira, dia 22, junto com Everton Lamartine Matte.

Os dois são suspeitos de manter mulheres em cárcere privado. Um terceiro fugiu e é procurado pela polícia. As vítimas afirmaram que eles ofereciam trabalhos como modelo e atriz para conseguirem atrai-las. As vítimas afirmaram ainda que eles prometiam a participação em um filme.

A dupla foi presa em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A prisão foi efetuada depois que a polícia recebeu a denúncia de uma das vítimas que conseguiu pegar, escondida, a chave do apartamento, fugir durante a noite e fazer a denúncia na 35ª DP. Ela afirmou aos agentes que outras duas mulheres estavam sendo mantidas na produtora em cárcere privado. As duas foram resgatadas pela polícia. Uma delas é de Volta Redonda. Não foi revelado os nomes das vítimas.

O  delegado Davi Rodrigues afirmou que trata-se de um esquema maior de captação de mulheres.

-Na verdade, era um grande esquema e captação de mulheres para supostamente fazerem um filme. Estamos investigando uma fraude na Lei Rouanet, através da Ancine, com um contrato que eles estabeleceram com a Ancine. Fazendo a divulgação de fotos em revistas sem a autorização das mulheres. O crime de estupro que praticaram contra estas mulheres e diversos outros crimes que vão surgindo e outras vítimas estão vindo à delegacia – afirmou o delegado.

Everton, segundo a polícia, se apresentava como delegado federal e está sendo indiciado pelos crimes de estelionato, cárcere privado e por ter praticado conjunção carnal e atos libidinosos com uma adolescente de 14 anos. Ainda segundo a polícia, Everton usava o endereço de sua casa, em Niterói, onde exibia armas de brinquedo e até uma placa com seu nome e suposto cargo, como set de filmagens e sede da produtora cinematográfica.

— Ele usava essa figura de delegado para intimidar, para forçá-las a não tentar fuga porque ele sendo policial, conhecia todos os policiais de Icaraí. As armas (encontradas no apartamento) não são verdadeiras — diz o delegado Túlio Pelosi, titular da 35ª DP (Campo Grande).


Fonte: Jornal Diário do Vale

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