Volta-redondense que está na Ucrânia ainda aguarda definição de Embaixada para retirá-lo do país

 










UCRÂNIA/VOLTA REDONDA

O volta-redondense Luan Martins, jogador de futebol, que vive há seis meses na Ucrânia, na cidade de Kharkiv, perto da fronteira com a Rússia, falou novamente ao A VOZ DA CIDADE sobre como está a situação dos brasileiros no local diante dos bombardeios russos. Ele e um grupo de jogadores divulgaram um vídeo solicitando apoio da Embaixada Brasileira para tirá-los da cidade. Segundo Luan, foi feito contato com eles e solicitado uma espera de um a dois dias para que a embaixada arrume um jeito de tirá-los do país.

A Ucrânia está sendo bombardeada desde a madrugada de quinta-feira, 24. Luan contou que o dia de hoje foi tenso na cidade onde está e em Kiev com muitos bombardeios. “Ouvimos muitas explosões. Chegou a tocar a sirene aqui e na cidade também”, disse hoje, 25, o jogador que está em um apartamento com mais quatro pessoas. “Estamos em casa nesse momento (por volta das 15h17min horário de Brasília), mas quando começa alguma explosão nós vamos para o bunker embaixo do apartamento”, completou. Segundo Luan, cerca de 20 pessoas ou mais estão se escondendo nesse bunker do prédio.

Os brasileiros pedem que a Embaixada os tirem da Ucrânia. “Queremos tentar voltar ao Brasil. Tenho contrato até 2023 no time daqui e espero que essa guerra acabe e tudo volte ao normal”, afirmou Luan, que tem pai, mãe, um irmão e esposa em Volta Redonda.

Questionado sobre se pensou que as discussões chegariam a uma guerra iniciada disse que não, que a vida de todos estava tranquila e normal por lá.  Agora, vão aguardar que a Embaixada os tire da cidade. “Apenas nos mandaram mensagem para esperamos porque não tem como sairmos daqui ainda”, finalizou, informando que na cidade onde está, a 455 quilômetros da capital Kiev, os mercados estão abertos, há luz e internet.

SEGUNDO DIA DE BATALHAS

As tropas russas conquistaram posições no Sul e no Leste da Ucrânia no segundo dia de batalhas após invasão de quinta-feira. Conflitos foram registrados na capital Kiev. Informações dão conta que civis receberam armas e forças de defesa se posicionam para resistir. O Pentágono disse que a Rússia enfrenta mais resistência do que o previsto, mas calcula que só um terço do contingente russo está na fronteira e a guerra está no início.

Há relatos sobre uma batalha pelo controle de Karkhiv, a segunda maior cidade ucraniana, e onde estão os brasileiros que pedem ajuda a Embaixada.

Não há informações oficiais sobre vítimas na Ucrânia. Kiev disse que suas forças mataram mais de 2.800 soldados russos nos dois dias de combate, além de ter destruído mais de 80 tanques e 516 veículos blindados. As informações não foram verificadas. O encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoly Tkach, confirmou nesta sexta-feira (25), em Brasília, o abatimento de 7 aviões, 6 helicópteros, mais de 30 tanques, 130 veículos blindados e aproximadamente 800 soldados russos.Da parte da Ucrânia, o presidente Volodmir Zelenski, disse no primeiro dia de guerra que foram 137 mortos, entre soldados e civis, e 316 feridos.


Fonte: Site Jornal A voz da Cidade


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